Com cerca de 500 hectares, o pinhal-bravo (Pinus pinaster) constitui uma das principais coberturas florestais da Herdade da Mesquita. Este pinhal é gerido em regime ajardinado, sendo mantido através de um sistema de corte rotativo entre 5 e 8 anos. Esta prática garante a renovação contínua do povoamento e promove a biodiversidade local.
Gestão ajardinada: corte rotativo a cada 5-8 anos.
Promoção da biodiversidade: renovação constante do pinhal.
A madeira de pinheiro-bravo tem várias utilizações, destacando-se:
Mobiliário
Paletes
Indústria de papel
Contraplacados (portas e móveis)
Apesar de frequentemente se referir a aplicações na indústria naval, é importante esclarecer que a madeira de pinheiro-bravo não tem utilização significativa na construção naval. Tradicionalmente, a madeira de pinheiro-manso era preferida para este fim, devido à sua maior flexibilidade e menor tendência a rachar.
Podas de formação: os resíduos são usados para produção de lenha.
Sobrantes dos cortes de produção: transformados em estilha para produção direta de energia ou para a fabricação de briquetes, pellets e contraplacados.
Madeira de serra: diâmetro superior a 14 cm, utilizada na fabricação de tábuas.
Madeira de faxina: diâmetro inferior a 14 cm, empregada na produção de contraplacados.
O pinheiro-bravo demora cerca de 30 anos a crescer e atingir um diâmetro compatível com a produção de madeira de serra, sendo este um fator importante na gestão sustentável do pinhal.
Esta abordagem integrada assegura o aproveitamento total dos recursos, promovendo a sustentabilidade ambiental e económica da Herdade da Mesquita.