Estações de biodiversidade

Estação de Biodiversidade A4

Corredor Ecológico da Ribeira da Pateira, Várzea e Galeria Ripícola

Os vales associados a ribeiras de regime permanente ou temporário (mas com algum caudal), constituem com a sua vegetação os corredores ecológicos. Estas estruturas são constituídas pelas linhas de água, vales de aluvião, vegetação marginal e ripícola (vegetação perto da zona onde a ribeira corre). Correspondem normalmente à zona alagada (curso da linha de água) e a zona temporariamente alagada em caso de cheia (vale de aluvião). Rodeando o vale temos a vegetação de enquadramento deste.

São estruturas muito ricas a nível ecológico, pela disponibilidade de água que leva a que exista uma grande diversidade de flora e de fauna. Nesta estação de biodiversidade é comum observar-se a Águia de Asa Redonda (Buteo buteo), o Abelharuco  (Merops apiaster), o Charneco (Cyanopica cyanus), e grande número de passeriformes, como o pintassilgo (Carduelis carduelis), o cartaxo (Saxicola torquatus), a alvéola branca (Motacilla alba) e o verdilhão (Carduelis chloris).

A vegetação ripícola é constituída essencialmente por salgueiros (Salix alba e Salix atrocineria) e por choupos negros (Populs nigra). O Sesimbra Natura Park está a realizar plantações destas espécies , e outras espécies ripícolas no sentido de aumentar a biodiversidade existente.

O vale de aluvião é constituído por pastagens naturais, sendo ocasionalmente cultivado com cereais destinados a fomentar a fauna e avifauna. Historicamente o vale de aluvião da Ribeira da Pateira foi cultivado com arroz e posteriormente com hortícolas.

A vegetação de enquadramento é constituída essencialmente por pinheiros mansos de grande porte e por sobreiros.

A Ribeira da Pateira nasce na aldeia da Maçã desenvolvendo o seu leito para Norte, até se juntar com a Ribeira da Brava. A partir da junção, a Ribeira corre no sentido nascente/poente, passando-se a designar por Ribeira da Apostiça, desaguando na Lagoa de Albufeira e Oceano Atlântico.